This study investigated the influence of mothers' occupation on children's upbringing in the Udenu Local Government Area in Enugu State. Specifically, the study aimed to determine the feeding, clothing, academic, and health practices adopted by mothers in Enugu State. The study utilized a survey research design, focusing on the Udenu Local Government Area. A sample of three hundred respondents was used, and data was collected through questionnaires. The instrument was face validated by experts from the Department of Home Economics and (...) Hospitality Management Education at the University of Nigeria Nsukka. To ensure reliability, a trial testing was conducted, resulting in a Cronbach alpha reliability estimate of 0.87. Data analysis involved frequency count and percentages. The findings revealed limited mother care in terms of children's feeding, clothing, health, and academic upbringing, which was attributed to the negative influence of the mothers' occupation. Recommendations were made to enhance children's upbringing, including an increase in maternity leave to allow mothers to spend quality time with their children. (shrink)

The phenomenon of shared intention has received much attention in the philosophy of mind and action. Margaret Gilbert (1989, 2000c, 2014b) argues that a shared intention to do A consists in a joint commitment to intend to do A. But we need to know more about the nature of joint commitments to know what exactly this implies. While the persistence of joint commitments has received much attention in the literature, their impersistence has received very little attention. In this paper, (...) we shed light on the impersistence of joint commitments by showing how joint commitments can be dissolved by unexpected events. (shrink)

The National Center for Biomedical Ontology is now in its seventh year. The goals of this National Center for Biomedical Computing are to: create and maintain a repository of biomedical ontologies and terminologies; build tools and web services to enable the use of ontologies and terminologies in clinical and translational research; educate their trainees and the scientific community broadly about biomedical ontology and ontology-based technology and best practices; and collaborate with a variety of groups who develop and use ontologies and (...) terminologies in biomedicine. The centerpiece of the National Center for Biomedical Ontology is a web-based resource known as BioPortal. BioPortal makes available for research in computationally useful forms more than 270 of the world's biomedical ontologies and terminologies, and supports a wide range of web services that enable investigators to use the ontologies to annotate and retrieve data, to generate value sets and special-purpose lexicons, and to perform advanced analytics on a wide range of biomedical data. (shrink)

Methodological and philosophical foundations in the anthropology of Ruth Benedict and Margaret Mead.

Is a social complex identical to many united people or is it a group entity in addition to the people? For specificity, I will assume that a social complex is a plural subject in Margaret Gilbert’s sense. By appeal to my theory of Aspects, according to which there can be qualitative difference without numerical difference, I give an answer that is a middle way between metaphysical individualism and metaphysical holism. This answer will enable answers to two additional metaphysical questions: (...) (i) how can two social complexes have all the same members and (ii) how can there be a social complex of social complexes? (shrink)

Margaret Gilbert’s work on sociality covers a wide range of topics, and as she puts it “addresses matters of great significance to several philosophical specialties – including ethics, epistemology, political philosophy, philosophy of science, and philosophy of law – and outside philosophy as well” (Gilbert 2013, p. 1). Herein I argue that Mark Greenberg’s recent call to eliminate the problem of legal normativity is well motivated. Further, I argue that Gilbert’s work on joint commitment, and more specifically obligations of (...) joint commitment, allows us to move beyond the problem of legal normativity while cashing out H.L.A. Hart’s thesis that moral and legal obligations are distinct. (shrink)

DIFERENCIAÇÃO SEXUAL -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva Instituto Agronômico de Pernambuco Embrapa Semiárido -/- • _____OBJETIVO -/- Os estudantes de Veterinária e de Zootecnia estão ligados à disciplina Reprodução Animal, um pelos mecanismos fisiológicos para evitar e tratar as possíveis patologias do trato reprodutivo dos animais domésticos, e outro para o entendimento dos processos fisiológicos visando o manejo reprodutivo e a procriação para a formação de um plantel geneticamente melhorado. Sendo assim, a finalidade do presente trabalho é apresentar os (...) mecanismos que regulam as diferenças sobre o desenvolvimento embrionário relativos à diferenciação e determinação sexual de machos e fêmeas, que também incluem o desenvolvimento dos órgãos envolvidos na reprodução e a origem das diferenças entre ambos os sexos. -/- •____INTRODUÇÃO -/- Os organismos que se reproduzem sexualmente são descendentes de organismos ao qual não existia a diferenciação sexual. Em algum momento da evolução surgiu a reprodução sexual como um mecanismo para incrementar a diversidade genética e facilitar a troca de informações genéticas mediante o material genético da fêmea com o do macho. Devido sua origem comum, na maioria das espécies, tanto os machos como as fêmeas possuem todos os genes necessários para desenvolverem-se em qualquer dos sexos. O que efetivamente faz diferença entre os sexos é a forma e a ordem ao qual se expressam os genes durante o processo de desenvolvimento. A diferenciação sexual é regulada principalmente por mecanismos epigenéticos, mais do que as diferenças genéticas de grande magnitude entre os sexos. Todo o controle epigenético de qualquer processo de desenvolvimento depende basicamente de uma série de expressões gênicas, através da qual a expressão de certa combinação de genes resulta na presença de determinadas proteínas, conhecidas como os fatores de transcrição, que induzem ou reprimem a expressão de outro(os) gene(es), a partir dos quais se produzem novas proteínas, que em certos casos também atuam como fatores de transcrição para outros genes, e assim sucessivamente. Logo, a expressão ou falta de expressão de um gene ao início da série pode resultar em um ladrão totalmente diferente da expressão de outros genes subsequentes, o que pode ocasionar profundas mudanças no processo de desenvolvimento e até a mutações indesejáveis. O padrão predeterminado de expressões gênica relativo a diferenciação sexual na maioria das espécies tanto domésticas quanto selvagens, leva ao desenvolvimento de um dos sexos (o padrão predeterminado dos mamíferos é o sexo feminino). Em consequência, a diferenciação faz com que um indivíduo do sexo oposto exija a expressão de um gene de determinação sexual que desvie a subsequente série de expressões gênica em direção ao dito sexo. Nos mamíferos, a expressão do gene SRY, localizado no cromossomo Y (e portanto ausente nas fêmeas), redige o padrão de diferenciação sexual de sua via pré-estabelecida feminina em direção ao padrão masculino. A existência de uma única diferença genética (presença do gene SRY nos machos e ausentes nas fêmeas), vai se amplificando e termina resultando no desenvolvimento de indivíduos diferentes entre si. Esse é um mecanismo de diferenciação sexual cromossômica. O primeiro passo de uma série de diferenciação sexual, em sentido estrito, não depende nem requer necessariamente a presença de um gene diferente em algum dos sexos. O gene “disparador” da diferenciação sexual pode estar presente em todos os embriões, porém pode expressar-se somente em algum deles, devido a fatores ambientais que formam parte da sua regulação epigenética, isto é, uma determinação sexual ambiental. Em algumas espécies de tartarugas ou de lagartos a expressão ou falta de expressão do gene “disparador”, por exemplo, depende da temperatura existente durante a incubação dos ovos, pelo qual alguns embriões desenvolvem-se como machos e outros como fêmeas, apesar de não existir diferença genética entre eles, simplesmente como consequência da temperatura: a determinação sexual depende da temperatura a que cada um deles foi submetido durante a incubação. Em certas espécies as temperaturas mais elevadas facilitam o desenvolvimento de fêmeas e outras de machos, enquanto que em outras espécies as temperaturas amenas (intermediárias) resultam em machos, e as inferiores como as superiores induzem o desenvolvimento de fêmeas. A existência dessa diversidade indica que a temperatura por si mesma não é a que induz ou a que provoca o desenvolvimento do macho e da fêmea, senão a que atua somente como um regulador inicial da diferenciação sexual. Em outras espécies o fator ambiental que regula a determinação sexual pode ser distinto. A densidade populacional, por exemplo, pode atuar como um regulador. Podemos concluir que a determinação sexual dependente da temperatura ou de outros fatores ambientais estabelece-se antes da determinação sexual cromossômica, a qual evoluiu depois como um método que oferece maior certeza e resultado, já que a proporção de machos e fêmeas não é afetada por mudanças ambientais ou de hábitat. -/- •___FORMAÇÃO INICIAL DA GÔNADA -/- Basicamente em todos os embriões, inicialmente se formam as chamadas gônadas indiferenciadas (com o potencial de desenvolver-se em ovários ou testículos) a partir da invasão das cristas genitais pelas células germinais primordiais, que migram desde seu local de origem no epiblasto, perto do lugar onde o saco vitelino se une com o intestino primitivo e que chegam até às cristas genitais que são engrossamentos de tecido situados na região mesonéfrica do embrião. A migração das células germinais primordiais ocorre muito cedo sobre o processo de desenvolvimento do embrião (dia 26 nos bovinos). Ao chegas as cristas genitais, as células germinativas proliferam-se e se organizam com as células somáticas já existentes nas cristas para ir formando a gônada (figura 1). Para regular essa remodelação e conformação adequada da gônada vários genes se expressam, como o OCT-4 (que aparentemente mantém a totipotencialidade da gônada), assim como o SF-1 (Fator esteroidogênico 1) e o WT-1 (gene associado ao tumor de Wilms). Esses dois últimos genes estimulam a proliferação celular e estabelecimento dos cordões sexuais. Nessa etapa inicial do desenvolvimento todos esses genes se expressam sem distinção de sexo, pelo que a gônada em formação mantém a capacidade de se diferenciar em testículo ou em ovário. -/- Figura 1: migração das células germinais primordiais em direção a crista gonodal. Diferenciação das gônadas femininas e masculinas. Fonte: ZARCO, 2018. -/- •___SEXO CROMOSSÔMICO -/- Têm-se observado que nos mamíferos a determinação sexual depende diretamente dos cromossomos. As fêmeas possuem dois cromossomos sexuais X (um contribuído do óvulo e o outro por um espermatozoide “X”). Os machos, por sua vez, possuem um cromossomo sexual X(proveniente do óvulo) e um cromossomo sexual Y, que provém de um espermatozoide “Y” (figura 2). A metade dos espermatozoides produzidos por um macho são X e a metade Y, isso porque durante a espermatogênese a divisão meiótica provoca que a partir de cada espermatócito primário, célula diploide que por pertencer a um indivíduo macho tem um cromossomo X e um Y, se originem das espermátides haploides a cada um das que eles tocam cromossomos X, e outras espermátides haploides as que eles tocam os cromossomos Y. Dessa forma, de acordo com o tipo do espermatozoide que fertilize o ovócito, se originará um indivíduo com cariótipo feminino “XX” ou um cariótipo masculino “XY” (figura 2). Esse processo é conhecido como sexo cromossômico, ao qual se determina o momento da fertilização. Figura 2: nos mamíferos todos os óvulos produzidos pelas fêmeas possuem um cromossomo sexual X. A metade dos espermatozoides produzidos pelos machos possuem um cromossomo X e a outra metade possui um cromossomo Y. Dependendo do cromossomo presente no espermatozoide que fertilize o óvulo pode-se gerar um indivíduo XX (fêmea) ou um XY (macho). Fonte: ZARCO, 2018. -/- O cromossomo “Y” é uma “invenção” relativamente recente na história da evolução das espécies e do estudo da genética. Surgiu a partir de uma mutação de um cromossomo “X”, que resultou na perda de um de seus braços, que é por onde se originou a morfologia do cromossomo Y. A maioria dos genes presentes no cromossomo Y também existem no cromossomo X; assim mesmo somente alguns genes do cromossomo Y foram evoluídos até ser diferentes dos genes do cromossomo X. Embora os machos possuam um cromossomo que não está presente nas fêmeas, esse mesmo cromossomo não aporta toda a informação genética original. Todos os genes existentes nas fêmeas estão também presentes nos dos machos, já que eles também possuem um cromossomo X. Uma particularidade do cromossomo Y, ao existir somente uma cópia nos machos, é que ele sofre um entrecruzamento com um cromossomo análogo durante o processo de meiose, pelo que o cromossomo Y de um macho é idêntico ao de seu progenitor e ao de seus descendentes, exceto no caso em que ocorra uma mutação espontânea. Em contraste, os cromossomos X das fêmeas (um proveniente do pai e outro da mãe) se entrecruzam durante a meiose, por onde cada óvulo produzido pela fêmea terá uma combinação de alelos distinta em seu cromossomo X. Ao estudar as diferenças presentes na sequência de DNA do cromossomo Y, é possível identificar a distância filogenética entre os indivíduos (quanto mais diferenças existirem entre os cromossomos significa que seu ancestral comum está mais longe). Algo análogo ocorre com o DNA das mitocôndrias, que sempre são aportados pela mãe e nunca sofrem recombinação genética. Gene SRY -/- Um dos poucos genes do cromossomo Y que não possuem correspondência com o cromossomo X é o gene SRY (Sex-determining Region of the Y chromossome – região do cromossomo Y determinante do sexo). Esse gene se expressa somente na gônada em formação nos embriões machos, em particular em células precursoras das células de Sertoli; ele codifica uma proteína da família SOX (SRY-like Box) que é uma família formada por proteínas que possuem um domínio de união ao DNA e que atuam como fatores de transcrição. Ao produzir-se a proteína SRY nas células precursoras das células de Sertoli estimula-se a expressão (transcrição) de outro gene análogo, denominado SOX-9 que, por sua vez, atua como um fator de transcrição que ativa a expressão de outros genes, como o FGF-9 (Fibroblast Growth Factor-9), ou seja ele é o estimulante de ativação dos demais. Os produtos dos genes SOX-9 e FGF-9 iniciam uma cascata de expressões que provocam a diferenciação das células de suporte da gônada indiferenciada (crista genital) em células de Sertoli. Em seguida, essas células dirigem a diferenciação das células intersticiais da crista genital em células de Leydig, o que finalmente resulta na formação de um testículo. Outro dos efeitos da proteína codificada por SOX-9 é um estímulo maior da expressão de seu próprio gene, pelo qual é produzido um ciclo de retroalimentação positiva que favorece a continuidade do processo de formação testicular. Como nos embriões da fêmea não existe o gene SRY, a gônada indiferenciada não é estimulada para expressar os genes SOX-9 nem o FGF-9 nas células de suporte (que nesse caso serão precursoras de células da granulosa). A gônada, em mudança, expressa em forma constitutiva, isto é, sem a necessidade de estimulação, outra cascata de genes que incluem o WNT4 (Wingless-integration Factor 4) e o RAPO1 (Respondina-1), que por sua vez iniciam uma cascata de expressão gênica, a qual provoca a diferenciação das células somáticas da gônada indiferenciada para formação das células da granulosa e células da teca, esse feito conduz, por sua vez, a formação de um ovário. No embrião macho a proteína SOX-9 inibe a expressão dos genes WNT4 e RSPO-1, pelo que a presença do gene SRY, e portanto de SOX-9, inibem a formação de um ovário ao mesmo tempo que estimulam a formação do testículo (figura 3). Em suma, se o embrião possui genótipo XY (um embrião macho), o gene SRY começa a expressar-se sobre as células precursoras da gônada imediatamente depois da formação da mesma, quando os cordões sexuais primários estão se desenvolvendo na medula. A expressão do gene, assim como a presença subsequente das proteínas SOX-9 e FGF-9 estimula a distinção das células de Sertoli e que se organizem os tubos seminíferos a partir dos cordões sexuais primários. Em contrapartida, em um embrião com genótipo XX (fêmea) não existe o gene SRY, pelo qual é impossível que se elevem os níveis das proteínas SOX-9 e FGF-9 e as células precursoras não se diferenciam em células de Sertoli, e portanto os cordões sexuais primários sofrem regressão. Depois de alguns dias, começam a organizar-se os cordões sexuais secundários e as células precursoras iniciam a expressão do gene WNT4, o que leva as mesmas a diferenciar-se em células da granulosa, que serão a base para a conformação dos folículos ovarianos. Se em um embrião XY, macho, a expressão do gene SRY demora, é formada um ovo-testículo devido a que algumas das células somáticas das cristas gonodais começam a expressar o gene WNT4, e a diferenciar-se em células da granulosa, enquanto que em outras a proteína SRY chega a tempo para dirigir a diferenciação para formação das células de Sertoli. No ovário em formação é expressado um gene denominado DAX-1 (Dosage-sensitive Sex Reversal). Esse gene, localizado no cromossomo X, codifica uma proteína que é um membro da família dos receptores nucleares ao que lhe falta o domínio de união ao DNA, pelo que parece atuar no bloqueio de diversos fatores de transcrição, entre os que se encontra o SRY. Como a proteína DAX-1 impede a ação da proteína SRY, um excesso de expressão do gene DAX-1 pode provocar a feminilização gonodal de indivíduos XY, macho, embora tenham SRY. Em condições normais, a expressão adequada do gene DAX-1 não é capaz de evitar a masculinização gonodal de embriões com o gene SRY, daqui o nome de reversão sexual dependente da dose. Figura 3: série de expressão gênica para a determinação gonodal. SRY (Região do cromossomo Y determinante do sexo), SOX-9 (SRY-like Box-9), FGF-9 (Fator de crescimento de fibroblastos-9), WNT4 (Wingless-integration Factor-4), RSPO-1 (Respondina-1). Uma vez que o SRY induz a expressão de SOX-9 na gônada masculina, inicia-se um processo de feedback positivo mediante o qual os níveis de expressão de SOX-9 e FGF-9 vão aumentando, ao mesmo tempo que inibem a expressão de WNT-4 e RSPO-1. Na gônada feminina não se expressam SRY, SOX-9 e nem FGF-9, o que permite que se expressem os genes WNT-4 e RSPO-1, que iniciam uma cascata de sinalização que dirige a formação de um ovário. Fonte: ZARCO, 2018. -/- • ___DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DOS GENITAIS -/- Uma vez que se formam os testículos, todo o desenvolvimento subsequente dos órgãos e as características “masculinas” em lugar das femininas é em consequência dos hormônios produzidos pelos testículos em formação, incluindo os andrógenos e o hormônio inibidor dos ductos de Müller. Mediante a ausência de testículos todo o desenvolvimento dos órgãos genitais internos e externos segue um padrão feminino, sem levar em conta se estão presentes os ovários; o que significa a ausência de hormônios gonodais determina que o embrião se desenvolva como fêmea, uma vez que não requerem hormônios ovarianos para desencadear o padrão feminino. Por sua vez, as gônadas masculinas (os testículos), produzem substâncias que desviam o desenvolvimento em direção ao padrão masculino. Sob etapas relativamente rápidas da diferenciação todos os embriões possuem dois pares de dutos sexuais, os dutos de Wolff ou mesonéfricos e os dutos de Müller ou paramesonéfricos (figura 4). A testosterona secretada pelos testículos do feto macho em desenvolvimento atua sobre os dutos de Wolff, o que induz a formação posterior dos dutos deferentes, do epidídimo e das glândulas seminais (figura 4). Figura 4: formação dos órgãos genitais internos a partir dos dutos de Wolff no macho e dos dutos de Müller na fêmea. Fonte: ZARCO, 2018. -/- Os testículos produzem ao mesmo tempo, uma glicoproteína chamada Hormônio Inibidor dos Dutos de Müller (Müllerian Inhibiting Hormone, MIH, também chamado de Anti-Müllerian Hormone, AMH); como o seu nome indica, inibe o desenvolvimento dos dutos de Müller ou paramesonéfricos, provocando sua regressão, que impede a formação dos órgãos genitais característicos da fêmea como os ovidutos, o útero, a cérvix e a porção cranial da vagina (figura 4). O MIH é uma glicoproteína da família dos fatores de crescimento transformativo β (TGFβ). O gene MIH possui locais de união para os produtos dos genes SOX-9 e SF-1, pelo que a presença simultânea de ambos fatores de transcrição é necessária para a secreção do MIH e leva a cabo sua função de iniciação dos dutos de Müller sobre o embrião macho (vale lembrar que nessa etapa tanto a gônada de embriões machos como de embriões fêmeas expressam o gene SF-1, mas somente o macho expressa o SOX-9, para que unicamente esse último produza MIH). O certo é que na gônada do embrião fêmea não se produzem quantidades importantes da proteína SOX-9, além de que se produz a proteína DAX-1, mesma que antagoniza tanto a SOX-9 como a SF-1, todo o qual impede a produção de MIH e resulta no desenvolvimento dos dutos de Müller até a formação dos ovidutos, útero, cérvix e a porção cranial da vagina (figura 4). Assim, na fêmea, ao não haver testículos não circulam concentrações elevadas de andrógenos, o que impedirá o desenvolvimento dos dutos de Wolff, enquanto que os dutos de Müller se desenvolvem já que não haverá a presença do MIH para impedi-lo. O desenvolvimento dos genitais internos e externos femininos não requerem a presença de nenhum hormônio ovariano o que levará a cabo de maneira predeterminada (ou pré-estabelecida) na ausência de testículos. Outra estrutura interna que também se desenvolve de forma distinta nos machos e nas fêmeas é o seio urogenital, que no embrião macho é estimulado pela testosterona para formação da próstata, das glândulas bulbouretrais e da uretra peniana, enquanto que na fêmea forma a porção caudal da vagina. A respeito dos órgãos genitais externos (figura 5), nos embriões de ambos os sexos existem estruturas precursoras chamadas de tubérculo genital e pregas vestibulares. Na fêmea o tubérculo genital da origem ao clitóris e as pregas vestibulares dão origem aos lábios vulvares sem a necessidade da atuação de hormônios ovarianos, já que o padrão “por via pré-estabelecida” é feminino. Em contrapartida, no macho, tanto o tubérculo genital quanto as pregas vestibulares respondem ao hormônio 5α-dehidro-testosterona (DHT), ao qual se formam as células da pele da zona genital a partir da testosterona que é secretada pelos testículos. Para isso existem nas células a enzima 5α-reductasa, que transforma a testosterona em DHT. Uma vez formada, a DHT atua sobre as pregas vestibulares do embrião macho para que se fusionem e formem o escroto (em lugar dos lábios vulvares), e sobre o tubérculo genital para formar o pênis (em lugar do clitóris). Figura 5: estruturas que se desenvolvem nos embriões de cada sexo a partir do seio urogenital, o tubérculo genital e as pregas vestibulares. A cor do né de cada estrutura final corresponde com a cor do nome da estrutura a partir da qual se originou. Fonte: ZARCO, 2018. -/- • ___DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DO SISTEMA NERVOSO -/- Existem inúmeras diferenças funcionais entre o sistema nervoso da fêmeas e o do machos, em humanos podem incluir diferenças tão complexas como a maior capacidade de verbal da mulher ou a maior capacidade de orientação espacial do homem. Nessa parte será abordada aquelas diferenças que influenciam diretamente sobre a função reprodutiva, como as diferenças na regulação da secreção de gonadotropinas ou as diferenças na capacidade de comportamento sexual masculino ou feminino. É necessário lembrar que, apesar de que essas diferenças se originem durante um período crítico da vida fetal ou neonatal (dependendo da espécie), geralmente se fazem presentes até que o animal chegue a vida adulta e demonstre obter ou não a capacidade para se comportar como macho ou como fêmea uma vez que é exposto aos hormônios sexuais que são secretada depois da puberdade. Igualmente aos processos acima citados, podemos afirmar que nos mamíferos o padrão pré-estabelecido de comportamento sexual e de secreção de gonadotropinas é o feminino. Se durante os primeiros dias de vida neonatal uma rata fêmea não é exposta a nenhum hormônio gonodal, ao chegar a vida adulta ela terá a capacidade de se comportar como fêmea na presença de estrógenos, assim como de secretar um pico pré-ovulatório de GnRH/LH em resposta aos mesmos (figura 6). Essa rata, portanto, não poderá se comportar como macho embora que em sua vida adulta seja exposta a testosterona. O sistema nervoso do rato macho recém-nascido que é exposto aos andrógenos produzidos pelos testículos, em detrimento, faz com que adquiram o potencial para se comportar como machos em sua vida adulta e que perdem o potencial para ter conduta de fêmeas na presença e/ou administração de estrógenos (processo conhecido como desfeminização do SNC). Se por meios de experimentos injetamos testosterona em uma rata fêmea recém-nascida, essa rata não poderá se comportar como fêmea em sua vida adulta, e passará a se comportar como macho. A castração neonatal de um rato (visando evitar a exposição de seu SNC a andrógenos testiculares), assim mesmo, resultará em sua vida adulta um padrão feminino (SNC feminizado e não masculinizado). O hipotálamo das ratas adultas possui uma área em que o número, características e densidade dos corpos neurais difere em machos e fêmeas, essa área é denominada como “núcleo sexualmente dimórfico do hipotálamo”, e tem demonstrado que quando as ratas são tratadas com testosterona na vida neonatal, a morfologia de seu núcleo sexualmente dimórfico será masculinizado em sua vida adulta, enquanto que a castração neonatal de ratos resulta em um núcleo sexualmente dimórfico feminizado em sua vida adulta. Isso significa que a exposição ou não a testosterona na vida neonatal é o que determina que tipo de núcleo sexualmente dimórfico se desenvolverá, o que por sua vez está relacionado com o tipo de conduta que o animal poderá expressar em sua vida adulta. Não deixa de ser um paradoxo que ao injetar uma dose elevada de estrógenos nos primeiros dias de vida de uma rata, os núcleos sexualmente dimórficos da mesma se desenvolverão como macho e em sua vida adulta seu potencial de conduta estará masculinizado e desfeminizado. O hormônio “feminino” conhecido como estradiol, masculiniza o hipotálamo e a conduta do animal. Logo, se a rata neonatal for exposta a injeção de andrógeno não-aromatizado (que não pode ser transformado em estrógenos pelas células) ela não se masculiniza. A masculinização e desfeminização dos ratos ou das ratas tratados com testosterona, na realidade, não são provocados pela própria testosterona, senão pelos estrógenos que se formam dentro dos neurônios quando absorvem a testosterona do sangue e a aromatizam para transformá-la em estrógenos (figura 6). Figura 6: desfeminização e masculinização do sistema nervoso central por meio da testosterona, que quando não absorvida pela α-fetoproteína pode entrar nos neurônios, onde se aromatizam para serem transformados em estrógenos, hormônio que é responsável pela desfeminização. Fonte: ZARCO, 2018. Por que as ratas, que possuem ovários funcionalmente produtores de estrógenos, não se masculinizam? A resposta está em uma proteína denominada α-fetoproteína que circula em altas concentrações nos fetos e nos recém-nascidos. Essa proteína possui a capacidade de unir-se aos estrógenos, ao qual impede seu entrada nas células. Os ratos, em desenvolvimento, produzem testosterona, no entanto não possui afinidade pela α-fetoproteína, o que permite com que ela circule livremente. Ao chegar ao SNC, a testosterona (que não foi absorvida) pode entrar nos neurônios e dentro deles se aromatizam e transformam-se em estrógenos, que finalmente masculinizam o SNC. A diferenciação sexual do hipotálamo depende, em síntese, da presença ou ausência dos testículos, o que permite que se produza ou não o hormônio testosterona que pode não ser absorvida por parte da α-fetoproteína, transformar-se em estrógenos e masculinizar o SNC. -/- •___CONCLUSÃO -/- Nos mamíferos todo o processo que se requerem para o desenvolvimento de um macho depende da existência de somente um gene do cromossomo Y, o gene SRY; a ausência desse gene resulta no desenvolvimento de uma fêmea. A presença ou ausência do gene SRY determina, então, a cadeia de eventos morfogênicos que ocorrerá em sua expressão ou não, para desenvolver todos os órgãos e características de um macho ou de uma fêmea. Por essa razão, os indivíduos com uma monossomia XOA (síndrome de Turner) são fêmeas (por não possuir o cromossomo Y nem o gene SRY), enquanto que os indivíduos triploides XXY (síndrome de Kleinefelter) são machos embora possuam dois cromossomos X. Em algumas espécies, no entanto, têm-se identificado machos que são cromossomicamente XX; nesses casos é determinado invariavelmente que por ser um erro durante a meiose a região do cromossomo Y em que reside o gene SRY tem sido transloucada ao cromossomo X. Da mesma forma, em alguns casos tem sido encontrado fêmeas com cariótipo XY; que nelas se identifica uma mutação inabilitante do gene SRY. Isso demonstra experimentalmente que por meio da engenharia genética é possível produzir machos com cariótipo XY mas com o gene SRY eliminado (knockout). Como é de se esperar, esses machos desenvolvem ovários e todos seus órgãos genitais, tanto internos quanto externos, e se desenvolvem como fêmeas. Os machos cromossomicamente XX transgênicos aos que se insertam uma cópia do gene SRY, desenvolvem testículos e um fenótipo masculino, embora sejam estéreis por causa da ausência de alguns genes do cromossomo Y que são necessários para a realização de uma espermatogênese normal. As falhas nos mecanismos de diferenciação sexual podem, diretamente, ocasionar anormalidades como as observadas nas bezerras Freemartin, que são bezerras originadas de uma gestação gemelar em que seu gêmeo era macho. O que sucede é que na espécie bovina, quando há uma gestação gemelar, é produzido um certo grau de anastomose entre as placentas dos fetos, o que permite a troca de sangue e de células entre ambos. Os produtos recebem, então, algumas células de seu gêmeos, que encontram seu lugar no órgão correspondente e se integram a ele. No caso particular das gônadas, quando o ovário primitivo de um embrião fêmea é colonizado por algumas células gonodais de seu gêmeo macho, essas células expressam o gene SRY, o que fará com que essa região da gônada se diferencie como testículo. Como resultado, se desenvolve um ovo-testículo (com maior ou menor proporção de tecido testicular dependendo do grau de colonização da gônada em formação por células provenientes do gêmeo macho). Ademais, ao haver certa quantidade de tecido testicular produtor de MIH, circularão sobre o feto fêmea níveis desse hormônio que, embora baixos, afetarão o desenvolvimento normal dos dutos de Müller, fazendo com que as bezerras Freemartin possuam genitálias internas ausentes ou pouco desenvolvidas. Os andrógenos produzidos pelas zonas de tecido testicular, por fim, são suficientes para causar um certo grau de masculinização, que se manifesta como um clitóris mais grande que o normal ou um desenvolvimento corporal masculinizado. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- ARNOLD, Arthur P.; CHEN, Xuqi; ITOH, Yuichiro. What a difference an X or Y makes: sex chromosomes, gene dose, and epigenetics in sexual differentiation. In: Sex and gender differences in pharmacology. Springer, Berlin, Heidelberg, 2013. p. 67-88. CUNNINGHAM, James. Tratado de fisiologia veterinária. Elsevier Health Sciences, 2011. DERIVAUX, Jules; BARNABÉ, Renato Campanarut. Reprodução dos animais domésticos. Zaragoza: Acribia, 1980. DA SILVA, Emanuel Isaque Cordeiro. Desenvolvimento Embrionário e Diferenciação Sexual nos Animais Domésticos. Disponível em:. Acesso em: Julho de 2020. HAFEZ, Elsayed Saad Eldin; HAFEZ, Bahaa. Reprodução animal. São Paulo: Manole, 2004. HIDALGO, C. Galina et al. Reproducción de animales domésticos. México: Limusa, 2008. MACLAUGHLIN, David T.; DONAHOE, Patricia K. Sex determination and differentiation. New England Journal of Medicine, v. 350, n. 4, p. 367-378, 2004. MCCARTHY, Margaret M.; ARNOLD, Arthur P. Reframing sexual differentiation of the brain. Nature neuroscience, v. 14, n. 6, p. 677, 2011. PLANT, Tony M.; ZELEZNIK, Anthony J. (Ed.). Knobil and Neill's physiology of reproduction. Academic Press, 2014. REY, Rodolfo. Diferenciación sexual embrio-fetal: De las moléculas a la anatomía. Revista chilena de anatomía, v. 19, n. 1, p. 75-82, 2001. SENGER, P. L. Embryogenesis of the pituitary gland and male or female reproductive system. In. Pathways to Pregnancy and Parturition. Current Conception Inc, v. 1, p. 8-76, 1997. ZARCO, L. Diferenciación sexual. In. PORTA, L. R.; MEDRANO, J. H. H. Fisiología reproductiva de los animales domésticos. Cidade do México: FMVZ-UNAM, 2018. -/- REALIZAÇÃO -/- . (shrink)

På mange måter er dette en bok som blir utgitt alt for sent. Det er den første antologien av sitt slag, og retter fokus på kvinnelige metafysikere som virket i den tidlige moderne perioden (16. og tidlig 17. århundre). Redaktør Emily Thomas skriver i introduksjonen at til tross for at flere antologier om moderne metafysikk allerede finnes, er kvinnelige filosofer fortsatt underrepresentert og den filosofiske kanon mannsdominert. De ni filosofene som blir omtalt i totalt 13 kapitler var alle originale og (...) velkjente tenkere i sin samtid, men har blitt glemt i filosofihistoriens løp. (shrink)

Patterns and pattern ontologies are a powerful way for pragmatists to address metaphysical issues by rejecting a false dichotomy between pluralism and realism. However, there is a common misconception about patterns that I call the philosophically perverse patterns (PPP) problem. Here, critics of patterns invent perverse examples that meet the metaphysical criteria to count as patterns. I defuse this concern by showing how PPP misunderstands what the pragmatist metaphysics of patterns is supposed to accomplish: the bare definition should not rule (...) out, or in, substantive examples of patterns that instead should involve methodological considerations. I use this response to the PPP problem to show how the metaphysical definition of 'pattern' allows the pragmatist to capture the rich intricacies of ontologies in the sciences and yields two illustrative norms by which methodology can be guided in developing or refining ontologies: cohesion and coherence. (shrink)

I argue for two main points in historiography of physics regarding the significance of Du Châtelet's Foundations of Physics in the development of mechanics. The first is that, despite Du Châtelet calling it a textbook in the Preface, it should not be understood as 'merely' a textbook. Instead, it fits in a tradition of women involved in natural philosophy in that era using liminal publication opportunities, and to reduce some of the resistance to their publication. Even these liminal opportunities were (...) rare and mostly available to women of very high social standing and wealth, who also happened to have supportive families or spouses, and were usually associated with some other well-known male thinker. The second point is that, even if we treat Foundations as a textbook, the way in which it synthesizes and refines work by Newton, Leibniz, Descartes, and others, meets the criteria given by Kuhn for the establishment of a first paradigm, which is not complete without such a definitive statement that enables the mop-up work characteristic of normal science. I conclude that by Kuhn's own criteria, he ought to have identified Du Châtelet as a key part of establishing the first paradigm in physics. She blazed a trail for others to follow. (shrink)

The Formalist tradition in late-scholastic philosophy has gone unnoticed in standard historiography. This article’s overall objective is to add the Formalist tradition to what we know about Renaissance philosophy. I first show how the Formalist tradition was born out of some innovative considerations of hierarchies of distinctions in the wake of the Franciscan John Duns Scotus’s teaching on the formal distinction in the beginning of the fourteenth century (especially Francis of Meyronnes’s model of four distinctions and Petrus Thomae’s more elaborate (...) doctrine of seven kinds of distinctions). I then trace how Formalist literature developed from being an exclusively Franciscan affair to becoming a much more widespread phenomenon. Thus, from the decades up to 1500 and onwards, authors from various late-scholastic schools (Thomism, Lullism, Averroism, and others) produced Formalist literature, i.e., treatises on multiple kinds of distinctions. I highlight particularly how one Franciscan philosopher of the sixteenth century, Jean Du Douet, proposed to view the Formalist preoccupation with distinctions as a discipline in its own right, a proper scientia formalitatum. I finally argue that while this proposal met with dismissive reactions, Du Douet’s idea does in fact reflect the role Formalism played in the scholastic curriculum in the late sixteenth century, at least in Franciscan milieus. (shrink)

How regular do mechanisms need to be, in order to count as mechanisms? This paper addresses two arguments for dropping the requirement of regularity from the definition of a mechanism, one motivated by examples from the sciences and the other motivated by metaphysical considerations regarding causation. I defend a broadened regularity requirement on mechanisms that takes the form of a taxonomy of kinds of regularity that mechanisms may exhibit. This taxonomy allows precise explication of the degree and location of regular (...) operation within a mechanism, and highlights the role that various kinds of regularity play in scientific explanation. I defend this regularity requirement in terms of regularity’s role in individuating mechanisms against a background of other causal processes, and by prioritizing mechanisms’ ability to serve as a model of scientific explanation, rather than as a metaphysical account of causation. It is because mechanisms are regular, in the expanded sense described here, that they are capable of supporting the kinds of generalizations that figure prominently in scientific explanations. (shrink)

Leuridan (2010) argued that mechanisms cannot provide a genuine alternative to laws of nature as a model of explanation in the sciences, and advocates Mitchell’s (1997) pragmatic account of laws. I first demonstrate that Leuridan gets the order of priority wrong between mechanisms, regularity, and laws, and then make some clarifying remarks about how laws and mechanisms relate to regularities. Mechanisms are not an explanatory alternative to regularities; they are an alternative to laws. The existence of stable regularities in nature (...) is necessary for either model of explanation: regularities are what laws describe and what mechanisms explain. (shrink)

In his analysis of “the essential tension between tradition and innovation” Thomas S. Kuhn focused on the apparent paradox that, on the one hand, normal research is a highly convergent activity based upon a settled consensus, but, on the other hand, the ultimate effect of this tradition-bound work has invariably been to change the tradition. Kuhn argued that, on the one hand, without the possibility of divergent thought, fundamental innovation would be precluded. On the other hand, without a strong emphasis (...) on convergent thought, science would become a mess created by continuous theory changes and scientific progress would again be precluded. On Kuhn’s view, both convergent and divergent thought are therefore equally necessary for the progress of science. In this paper, I shall argue that a similar fundamental tension exists between the demands we see for novel insights of an interdisciplinary nature and the need for established intellectual doctrines founded in the classical disciplines. First, I shall revisit Kuhn’s analysis of the essential tension between tradition and innovation. Next, I shall argue that the tension inherent in interdisciplinary research between, on the one hand, intellectual independence and critical scrutiny and, on the other hand, epistemic dependence and trust is a complement to Kuhn’s essential tension within mono-disciplinary science between convergent and divergent thought. (shrink)

In this field guide, I distinguish five separate senses with which the term ‘mechanism’ is used in contemporary philosophy of science. Many of these senses have overlapping areas of application but involve distinct philosophical claims and characterize the target mechanisms in relevantly different ways. This field guide will clarify the key features of each sense and introduce some main debates, distinguishing those that transpire within a given sense from those that are best understood as concerning distinct senses. The ‘new mechanisms’ (...) sense is at the center of most of these contemporary debates and will be treated at greater length; subsequent senses of mechanism will be primarily distinguished from this one. In part I of this paper, I distinguish two senses of the term ‘mechanism’, both of which are explicitly hierarchical and nested in character, such that any given mechanism is comprised of smaller sub-mechanisms, in turn comprised of yet smaller sub-sub-mechanisms and so on. While both of the senses discussed here are anti-reductive, they differ in their focus on scientific practice versus metaphysics, in the degree of regularity they attribute to mechanisms, and in terms of their relationships to the discussions of mechanisms in the history of philosophy and science. (shrink)

Over the last decades, science has grown increasingly collaborative and interdisciplinary and has come to depart in important ways from the classical analyses of the development of science that were developed by historically inclined philosophers of science half a century ago. In this paper, I shall provide a new account of the structure and development of contemporary science based on analyses of, first, cognitive resources and their relations to domains, and second of the distribution of cognitive resources among collaborators and (...) the epistemic dependence that this distribution implies. On this background I shall describe different ideal types of research activities and analyze how they differ. Finally, analyzing values that drive science towards different kinds of research activities, I shall sketch the main mechanisms underlying the perceived tension between disciplines and interdisciplinarity and argue for a redefinition of accountability and quality control for interdisciplinary and collaborative science. (shrink)

I present three reasons why philosophers of science should be more concerned about violations of causal faithfulness (CF). In complex evolved systems, mechanisms for maintaining various equilibrium states are highly likely to violate CF. Even when such systems do not precisely violate CF, they may nevertheless generate precisely the same problems for inferring causal structure from probabilistic relationships in data as do genuine CF-violations. Thus, potential CF-violations are particularly germane to experimental science when we rely on probabilistic information to uncover (...) the DAG, rather than already knowing the DAG from which we could predict the right experiments to ‘catch out’ the hidden causal relationships. (shrink)

MARGARET LYNN SCHABAS (Toronto, 1954) is professor of philosophy at the University of British Columbia in Vancouver and served as the head of the Philosophy Department from 2004-2009. She has held professoriate positions at the University of Wisconsin-Madison and at York University, and has also taught as a visiting professor at Michigan State University, University of Colorado-Boulder, Harvard, CalTech, the Sorbonne, and the École Normale de Cachan. As the recipient of several fellowships, she has enjoyed visiting terms at Stanford, (...) Duke, MIT, Cambridge, the LSE, and the MPI-Berlin. In addition to her doctorate in the history and philosophy of science and technology (Toronto 1983), she holds a bachelor of science in music (oboe) and the philosophy of science (Indiana 1976), a master’s degree in the history and philosophy of science (Indiana 1977), and a master’s degree in economics (Michigan1985). -/- She has published four books and over forty articles or book chapters in science studies. Some of the journals in which her articles can be found are Isis, Monist, History of Political Economy, Public Affairs Quarterly, Daedaelus, Journal of Economic Perspectives, and Studies in the History and Philosophy of Science. Her first book, A world ruled by number (1990) examines the emergence of mathematical economics in the second half of the nineteenth century. Her second book, The natural origins of economics (2005), traces the transformation of economics from a natural to a social science. She also has two co-edited collections, Oeconomies in the age of Newton (2003), with Neil De Marchi, and David Hume’s political economy (2008), with Carl Wennerlind. She is currently writing a monograph on Hume’s economics, as well as articles on the history and philosophy of bioeconomics. She is currently president of the History of Economics Society. -/- EJPE interviewed Margaret Schabas at the University of British Columbia in March 2013. In this interview, she recounts her earliest foray into the history and philosophy of economics, the conceptual trade between economics and natural science, and her most recent undertaking: the history and philosophy of bioeconomics. (shrink)

A finer-grained delineation of a given explanandum reveals a nexus of closely related causal and non- causal explanations, complementing one another in ways that yield further explanatory traction on the phenomenon in question. By taking a narrower construal of what counts as a causal explanation, a new class of distinctively mathematical explanations pops into focus; Lange’s characterization of distinctively mathematical explanations can be extended to cover these. This new class of distinctively mathematical explanations is illustrated with the Lotka-Volterra equations. There (...) are at least two distinct ways those equations might hold of a system, one of which yields straightforwardly causal explanations, but the other of which yields explanations that are distinctively mathematical in terms of nomological strength. In the first, one first picks out a system or class of systems, finds that the equations hold in a causal -explanatory way; in the second, one starts with the equations and explanations that must apply to any system of which the equations hold, and only then turns to the world to see of what, if any, systems it does in fact hold. Using this new way in which a model might hold of a system, I highlight four specific avenues by which causal and non- causal explanations can complement one another. (shrink)

In this field guide, I distinguish five separate senses with which the term ‘mechanism’ is used in contemporary philosophy of science. Many of these senses have overlapping areas of application but involve distinct philosophical claims and characterize the target mechanisms in relevantly different ways. This field guide will clarify the key features of each sense and introduce some main debates, distinguishing those that transpire within a given sense from those that are best understood as concerning two distinct senses. The ‘new (...) mechanisms’ sense is the primary sense from which other senses will be distinguished. In part II of this field guide, I consider three further senses of the term that are ontologically ‘flat’ or at least not explicitly hierarchical in character: equations in structural equation models of causation, causal-physical processes, and information-theoretic constraints on states available to systems. After characterizing each sense, I clarify its ontological commitments, its methodological implications, how it figures in explanations, its implications for reduction, and the key manners in which it differs from other senses of mechanism. I conclude that there is no substantive core meaning shared by all senses, and that debates in contemporary philosophy of science can benefit from clarification regarding precisely which sense of mechanism is at stake. (shrink)

This paper articulates an account of causation as a collection of information-theoretic relationships between patterns instantiated in the causal nexus. I draw on Dennett’s account of real patterns to characterize potential causal relata as patterns with specific identification criteria and noise tolerance levels, and actual causal relata as those patterns instantiated at some spatiotemporal location in the rich causal nexus as originally developed by Salmon. I develop a representation framework using phase space to precisely characterize causal relata, including their degree (...) of counterfactual robustness, causal profiles, causal connectivity, and privileged grain size. By doing so, I show how the philosophical notion of causation can be rendered in a format that is amenable for direct application of mathematical techniques from information theory such that the resulting informational measures are causal informational measures. This account provides a metaphysics of causation that supports interventionist semantics and causal modeling and discovery techniques. (shrink)

This chapter examines the philosophical discussion concerning the relationship between time, memory, attention, and consciousness, from Locke through the Scottish Common Sense tradition, in terms of its influence on James' development of the specious present doctrine. The specious present doctrine is the view that the present moment in experience is non punctate, but instead comprises some nonzero amount of time; it contrasts with the mathematical view of the present, in which the divide between past and future is merely a point (...) or a line with no thickness. The anonymous source for the term 'specious present' is revealed as a retired businessman-turned-amateur philosopher. The more likely source for the idea itself is a little-known philosopher, Shadworth Hollway Hodgson, who was not merely a significant influence on James but also on Husserl's development of the tripartite account of internal time consciousness. I conclude by demonstrating how James' changing views on the relationship between concepts and experience meant that by the later period of his writings, including those in which he develops his own views on pragmatism, James would have not merely noted the contrast between a mathematical conception of the present and our actual experience of it, he would have taken a further step and condoned the thick experience of the present as demonstrating the inadequacy of the intellectualized mathematical characterization. (shrink)

A key question in the philosophy of logic is how we have epistemic justification for claims about logical entailment (assuming we have such justification at all). Justification holism asserts that claims of logical entailment can only be justified in the context of an entire logical theory, e.g., classical, intuitionistic, paraconsistent, paracomplete etc. According to holism, claims of logical entailment cannot be atomistically justified as isolated statements, independently of theory choice. At present there is a developing interest in—and endorsement of—justification holism (...) due to the revival of an abductivist approach to the epistemology of logic. This paper presents an argument against holism by establishing a foundational entailment-sentence of deduction which is justified independently of theory choice and outside the context of a whole logical theory. (shrink)

While the epistemic significance of disagreement has been a popular topic in epistemology for at least a decade, little attention has been paid to logical disagreement. This monograph is meant as a remedy. The text starts with an extensive literature review of the epistemology of (peer) disagreement and sets the stage for an epistemological study of logical disagreement. The guiding thread for the rest of the work is then three distinct readings of the ambiguous term ‘logical disagreement’. Chapters 1 and (...) 2 focus on the Ad Hoc Reading according to which logical disagreements occur when two subjects take incompatible doxastic attitudes toward a specific proposition in or about logic. Chapter 2 presents a new counterexample to the widely discussed Uniqueness Thesis. Chapters 3 and 4 focus on the Theory Choice Reading of ‘logical disagreement’. According to this interpretation, logical disagreements occur at the level of entire logical theories rather than individual entailment-claims. Chapter 4 concerns a key question from the philosophy of logic, viz., how we have epistemic justification for claims about logical consequence. In Chapters 5 and 6 we turn to the Akrasia Reading. On this reading, logical disagreements occur when there is a mismatch between the deductive strength of one’s background logic and the logical theory one prefers (officially). Chapter 6 introduces logical akrasia by analogy to epistemic akrasia and presents a novel dilemma. Chapter 7 revisits the epistemology of peer disagreement and argues that the epistemic significance of central principles from the literature are at best deflated in the context of logical disagreement. The chapter also develops a simple formal model of deep disagreement in Default Logic, relating this to our general discussion of logical disagreement. The monograph ends in an epilogue with some reflections on the potential epistemic significance of convergence in logical theorizing. (shrink)

This paper aims to show that Selim Berker’s widely discussed prime number case is merely an instance of the well-known generality problem for process reliabilism and thus arguably not as interesting a case as one might have thought. Initially, Berker’s case is introduced and interpreted. Then the most recent response to the case from the literature is presented. Eventually, it is argued that Berker’s case is nothing but a straightforward consequence of the generality problem, i.e., the problematic aspect of the (...) case for process reliabilism (if any) is already captured by the generality problem. (shrink)

This volume offers a collection of in-depth explorations of pragmatism as a framework for discussions in philosophy of science and metaphysics. Each chapter involves explicit reflection on what it means to be pragmatist, and how to use pragmatism as a guiding framework in addressing topics such as realism, unification, fundamentality, truth, laws, reduction, and more. -/- .

The reduction of grounding to causation, or each to a more general relation of which they are species, has sometimes been justified by the impressive inferential capacity of structural equation modelling, causal Bayes nets, and interventionist causal modelling. Many criticisms of this assimilation focus on how causation is inadequate for grounding. Here, I examine the other direction: how treating grounding in the image of causation makes the resulting view worse for causation. The distinctive features of causal modelling that make this (...) connection appealing are distorted beyond use by forcing them to fit onto grounding. The very inferential strength that makes causation attractive is only possible because of a narrow construal of what counts as a causal relation; as soon as that broadens, the inferential capacity markedly diminishes. Making causation suitable for application to grounding spoils what was appealing about causation for this task in the first place. However, grounding need not appeal to causation: causal modelling does not have exclusive claim to structural equation modeling or other formal techniques of modelling structure. I offer a case in favour of a different kind of metaphysical frugality, which tend towards narrow, more restrictive construals of relations like causation or grounding, because then each relation behaves more homogenously. This more homogenous behavior delivers stronger inferential power per relation even though there may be more relations to which one is committed. (shrink)

Humean accounts of laws are often contrasted with governing accounts, and recent developments have added pragmatic versions of Humeanism. This paper offers Mitchell's pragmatist, perspectival account of laws as a third option. The differences between these accounts come down to the role of modality. Mitchell's bottom-up account allows for subtle gradations of modal content to be conveyed by laws. The perspectival character of laws is not an accident or something to be eventually eliminated - it is part of how this (...) modal content is conveyed. I conclude with a discussion of the metaphysical commitments in Humeanism as requiring a perspectiveless view of the manifold from outside, and how Mitchell's situated account is better able to account for the substantive notion of possibility involved in scientific laws. (shrink)

This paper outlines some key issues that arise when agency and temporality are considered jointly, from the perspective of psychology, cognitive neuroscience, phenomenology, and action theory. I address the difference between time simpliciter and time as represented as it figures in phenomena like intentional binding, goal-oriented action plans, emulation systems, and ‘temporal agency’. An examination of Husserl’s account of time consciousness highlights difficulties in generalizing his account to include a substantive notion of agency, a weakness inherited by explanatory projects like (...) neurophenomenology. I conclude by sketching a project analogous to the projects in neurophenomenology, based on Thompson’s naïve action theory. (shrink)

Even though the evidence‐based medicine movement (EBM) labels mechanisms a low quality form of evidence, consideration of the mechanisms on which medicine relies, and the distinct roles that mechanisms might play in clinical practice, offers a number of insights into EBM itself. In this paper, I examine the connections between EBM and mechanisms from several angles. I diagnose what went wrong in two examples where mechanistic reasoning failed to generate accurate predictions for how a dysfunctional mechanism would respond to intervention. (...) I then use these examples to explain why we should expect this kind of mechanistic reasoning to fail in systematic ways, by situating these failures in terms of evolved complexity of the causal system(s) in question. I argue that there is still a different role in which mechanisms continue to figure as evidence in EBM: namely, in guiding the application of population‐level recommendations to individual patients. Thus, even though the evidence‐based movement rejects one role in which mechanistic reasoning serves as evidence, there are other evidentiary roles for mechanistic reasoning. This renders plausible the claims of some critics of evidencebased medicine who point to the ineliminable role of clinical experience. Clearly specifying the ways in which mechanisms and mechanistic reasoning can be involved in clinical practice frames the discussion about EBM and clinical experience in more fruitful terms. (shrink)

Default logic has been a very active research topic in artificial intelligence since the early 1980s, but has not received as much attention in the philosophical literature thus far. This paper shows one way in which the technical tools of artificial intelligence can be applied in contemporary epistemology by modeling a paradigmatic case of deep disagreement using default logic. In §1 model-building viewed as a kind of philosophical progress is briefly motivated, while §2 introduces the case of deep disagreement we (...) aim to model. On the heels of this, §3 defines our formal framework, viz., a refined Horty-style default logic. §4 then uses the framework to model deep disagreement, and finally §5 provides a critical discussion of the result. (shrink)

This chapter offers a overview of Shadworth Hodgson's account of experience as fundamentally temporal, an account that was deeply influential on thinkers such as William James and which prefigures the phenomenology of Husserl in many ways. I highlight eight key features that are characteristic of Hodgson's account, and how they hang together to provide a coherent overall picture of experience and knowledge. Hodgson's account is then compared to Husserl's, and I argue that Hodgson's account offers a better target for projects (...) such as neurophenomenology than does Husserl's. Hodgson's account is historically important as a culmination of a certain trajectory of British Empiricist thought. It offers a substantive alternative for how to think about temporality and experience in contemporary discussions, not just of the present moment but of the relationship between experience and knowledge more broadly. (shrink)

This paper brings together Thompson's naive action explanation with interventionist modeling of causal structure to show how they work together to produce causal models that go beyond current modeling capabilities, when applied to specifically selected systems. By deploying well-justified assumptions about rationalization, we can strengthen existing causal modeling techniques' inferential power in cases where we take ourselves to be modeling causal systems that also involve actions. The internal connection between means and end exhibited in naive action explanation has a modal (...) strength like that of distinctively mathematical explanation, rather than that of causal explanation. Because it is stronger than causation, it can be treated as if it were merely causal in a causal model without thereby overextending the justification it can provide for inferences. This chapter introduces and demonstrate the usage of the Rationalization condition in causal modeling, where it is apt for the system(s) being modeled, and to provide the basics for incorporating R variables into systems of variables and R arrows into DAGs. Use of the Rationalization condition supplements causal analysis with action analysis where it is apt. (shrink)

This paper discusses the Uniqueness Thesis, a core thesis in the epistemology of disagreement. After presenting uniqueness and clarifying relevant terms, a novel counterexample to the thesis will be introduced. This counterexample involves logical disagreement. Several objections to the counterexample are then considered, and it is argued that the best responses to the counterexample all undermine the initial motivation for uniqueness.

Critical Notice for: Metaphysics and the Philosophy of Science: New Essays. Edited by Matthew H. Slater and Zanja Yudell. Oxford University Press, 2017. x + 258 pp.

This paper argues for a methodological point that bears on a relatively long-standing debate concerning collective beliefs in the sense elaborated by Margaret Gilbert: are they cases of belief or rather of acceptance? It is argued that epistemological accounts and distinctions developed in individual epistemology on the basis of considering the individual case are not necessarily applicable to the collective case or, more generally, uncritically to be adopted in collective epistemology.

I highlight a metaphysical concern that stands in the way of more widespread adoption of causal modeling techniques such as causal Bayes nets. Researchers in some fields may resist adoption due to concerns that they don't 'really' understand what they are saying about a system when they apply such techniques. Students in these fields are repeated exhorted to be cautious about application of statistical techniques to their data without a clear understanding of the conditions required for those techniques to yield (...) genuine insight into the data. They are acutely aware that anyone can chuck some data into a software package and get what looks like an answer, even though these tests may not be well-defined for the data on which they can apparently be run. This is thus a healthy skepticism for uptake of causal modeling methods, which points directly to the need for a metaphysical understanding of causation in order to successfully use the modeling methods. Without a clear understanding of what the methods are committing to, including what it means to say that there exists a causal relationship, researchers have limited ability to identify potentially bad output, or to independently verify results. (shrink)

Glucagon-like peptide-1 (GLP-1) receptor agonists, such as semaglutide, and dual GLP-1 and glucose-dependent insulinotropic polypeptide (GIP) receptor agonists, such as tirzepatide, have been found to be effective for treating obesity and diabetes, significantly reducing weight and the risk or predicted risk of adverse cardiovascular events. There is a global shortage of these medications that could last several years and raises questions about how limited supplies should be allocated. We propose a fair-allocation framework that enables evaluation of the ethics of current (...) practices and could guide governments, professional societies, and physicians in allocation decisions. (shrink)

This chapter discusses several kinds of reduction that are often found in the biomedical sciences, in contrast to reduction in fields such as physics. This includes reduction as a methodological assumption for how to investigate phenomena like complex diseases, and reduction as a conceptual tool for relating distinct models of the same phenomenon. The case of Parkinson’s disease illustrates a wide variety of ways in which reductionism is an important tool in medicine.

This paper raises two problems for plan-expressivism concerning normative judgments about non-corealizable actions: actions which cannot both be performed. First, plan-expressivists associate normative judgment with an attitude which satisfies a corealizability constraint, but this constraint is (in the interpersonal case) unwarranted, and (in the intrapersonal case) warranted only at the price of a contentious normative premise. Ayars (2022) holds that the pair of judgments ‘A should φ’ and ‘B should ψ’ is coherent only if one believes that A can φ (...) while B ψ’s. But this is false. Both Gibbard (2003) and Ayars hold that the pair of judgments ‘A should φ’ and ‘A should ψ’ is coherent only if one believes that A can φ and ψ. But this assumes possibilism. Second, the paper demonstrates, cases involving interpersonal non-corealizability prompt judgments about what multiple agents should do which – contra Gibbard – are not plausibly associated with any planning subject. (shrink)

Den filosofiske position konsekventialisme er ofte genstand for debat i filosofikredse, men alt for hyppigt opstår der misforståelser blandt de involverede, fordi de ikke er eksplicitte, hvad grundantagelser og væsentlige distinktioner angår. Denne korte artikel vil give en approksimation af, hvad der forstås ved konsekventialisme på et generisk niveau. Målet med artiklen er at klargøre nogle af de grundantagelser og distinktioner, som konsekventialister ofte benytter i deres teoridannelse, og som bør holdes for øje i ønsket om en frugtbar debat.

In this thesis the author focuses on the metaphysical implications of the realist interpretation of special relativity. The realist interpretation is found wanting in coherence as it utilizes metaphysical concepts (as causation) that are left unjustified if the theory is taken at face value. The author points at a possible re-interpretation of special relativity that allows for a coherent metaphysical basis while containing the mathematical structure of the theory.

Bartolomeo Mastri’s Disputations on Metaphysics is the single most important work on metaphysics produced in the Scotist school during the Early Modern period. This contribution guides through the work by highlighting a selection of key passages that convey an impression of its historical-literary context, its subject matter, its main motifs and scientific aims, but also its limitations. Especially, we see Mastri emphasizing the theological aspect of theology, though he in the end refrains from exploring this aspect of metaphysics within his (...) work on metaphysics. I suggest that this discrepancy between Mastri’s concept of metaphysics and his work on metaphysics showcases the difficulty of organizing this discipline during the phase of transition from the traditional commentary format typical of medieval scholasticism to the Early Modern scholastic Cursus philosophicus literature. (shrink)

This chapter examines the relationship between laws and mechanisms as approaches to characterising generalizations and explanations in science. I give an overview of recent historical discussions where laws failed to satisfy stringent logical criteria, opening the way for mechanisms to be investigated as a way to explain regularities in nature. This followed by a critical discussion of contemporary debates about the role of laws versus mechanisms in describing versus explaining regularities. I conclude by offering new arguments for two roles for (...) laws that mechanisms cannot subsume, one epistemically optimistic and one pessimistic, both broadly Humean. Do note that this piece is not primarily Hume exegesis; it is more of a riff in the key of Hume. (shrink)

Given the technological constraints of long-duration space travel and planetary settlement, off-Earth humans will likely need to employ food systems very different from their terrestrial counterparts, and newly emerging food technologies are being developed that will shape novel food systems in these off-Earth contexts. Projected off-Earth food systems may therefore potentially “alienate” their users in new ways compared to Earth-based food systems. They will be susceptible to alienation in ways that are similar to such potential on Earth, where there are (...) points of overlap between off-Earth food systems and any of the multitudes of ways in which food systems on Earth are structured. They will also be susceptible to new forms of alienation, as we encounter scenarios that are genuinely structurally novel to humanity. These are especially important to consider since there are comparatively fewer analyses of these food systems where they differ from existing ones. We propose five non-exhaustive sources of value beyond nutrition our individual relationships with a food may possess: gustatory, social, cultural, epistemic, and authorial value. Using these, we offer examples of ways in which an off-Earth food system may exacerbate or alleviate alienation for humans in long-term off-Earth food systems. (shrink)

This paper discusses the uniqueness thesis, a core thesis in the epistemology of disagreement. After presenting uniqueness and clarifying relevant terms, a novel counterexample to the thesis will be introduced. This counterexample involves logical disagreement. Several objections to the counterexample are then considered, and it is argued that the best responses to the counterexample all undermine the initial motivation for uniqueness.

One important problem concerning incommensurability is how to explain that two theories which are incommensurable and therefore mutually untranslatable and incomparable in a strictly logical, point-by-point way are still competing. The two standard approaches have been to argue either that the terms of incommensurable theories may share reference, or that incommensurable theories target roughly the same object domain as far as the world-in-itself is concerned. However, neither of these approaches to the problem pay due respect to the incommensurability thesis' insights. (...) In this paper I shall first show the inconsistency between the basic premises underlying Kuhn’s incommensurability thesis and the two standard responses to the thesis. I shall then argue that if one adopts Kuhn’s position, the response must build on a notion of overlap between phenomenal worlds. Finally, I shall argue that overlap between complex structures of features can provide the basis for such a notion, and that this makes it possible to explain how incommensurable theories may compete. (shrink)

Even in areas of philosophy of science that don’t involve formal treatments of truth, one’s background view of truth still centrally shapes views on other issues. I offer an informal way to think about truth as trueing, like trueing a bicycle wheel. This holist approach to truth provides a way to discuss knowledge products like models in terms of how well-trued they are to their target. Trueing emphasizes: the process by which models are brought into true; how the idealizations in (...) models are not false but rather like spokes in appropriate tension to achieve a better-trued fit to target; and that this process is not accomplished once and done forever, but instead requires upkeep and ongoing fine-tuning. I conclude by emphasizing the social importance of being a pragmatist about truth in order to accurately answer questions about science such as, “but do we really know that…”. (shrink)